Com o surgimento da era digital, assistimos a uma das maiores e mais complexas revoluções da história da fotografia. Hoje, para além da sensibilidade artística, torna-se necessário conhecer minimamente os menus das máquinas, a forma como o sensor reage às diferentes condições de luz e aprender a dominar algum software de tratamento e edição das imagens. Infelizmente, estes aspetos deixam muitos fotógrafos perdidos num interminável labirinto tecnológico, onde os resultados teimam em ficar muito aquém do esperado.
Partindo da premissa de que não é o excelente domínio da tecnologia que garante as melhores imagens, este workshop procura recuperar as noções essenciais da fotografia enquanto forma de expressão artística: a importância da luz, a originalidade do ponto de vista e da composição, a criatividade associada às diferentes temáticas. São estes alguns dos ingredientes que, através de projeções, análise de obras fotográficas e a indispensável prática, podem ajudar os fotógrafos de hoje a entender a simplicidade da receita de sempre.
PROGRAMA
Sábado, 10 de maio
9h30 AS REGRAS DE SEMPRE
- a importância da luz
- o rigor da composição
- originalidade do ponto de vista
11h00 coffee break
11h15 TÉCNICA FOTOGRÁFICA
Os parâmetros da câmara que fazem a diferença
12h15 A INFLUÊNCIA DO EQUIPAMENTO
13h00 almoço
14h30 O PROCESSO CRIATIVO
- como surgem as histórias fotográficas
- análise crítica de obras de diferentes autores
16h30 intervalo
16h45 PÓS-PROCESSAMENTO BÁSICO DE IMAGENS DIGITAIS
18h30 final da parte teórica
Domingo, 11 de maio
8h30 AULA PRÁTICA - fotografia em espaço rural/natural
13h00 almoço
14h30 AULA PRÁTICA - fotografia em espaço rural/natural (continuação)
17h30 final do workshop
Destinatários
Fotógrafos amadores que queiram recordar aspetos técnicos relevantes e evoluir nos aspectos estéticos e criativos da fotografia, bem como aprender a fazer o tratamento digital básico das imagens.
Número de Participantes
Com vista a assegurar o apoio individual, estabelece-se em 15 o número máximo de inscrições.
Material do participante
Os participantes deverão trazer o equipamento que utilizam habitualmente (câmara e objetivas, bem como cartões de memória e baterias extra), não havendo qualquer limitação em relação ao tipo: poderão ser câmaras compactas ou reflex, digitais ou de película.
Preço
Contactar Associação Lumbudus (lumbudus@gmail.com)
Local
CHAVES
Informações e inscrições
Associação Lumbudus
Fernando Ribeiro
lumbudus@gmail.com / 919 141 059
António Sá
tel.: info@antoniosa.com / 273 326 290
ANTÓNIO SÁ
Nascido em Espinho em 1968, António Sá iniciou-se na fotografia aos 11 anos de idade. Em 1995, com 26 anos e após várias profissões, começa o percurso como fotógrafo profissional e jornalista, realizando reportagens para diversas revistas europeias, incluindo a edição portuguesa da National Geographic. Explorando ideias próprias ou em assignments para clientes específicos, a vida como freelance leva-o a destinos como Bornéu, Turquia, Brasil, China, Alasca, Mongólia, Islândia, Namíbia ou Cabo Verde, entre muitos outros.
Em 2001 participa nos Santa Fe Workshops, Novo México, E.U.A., integrando o curso “The Lyrical Moment”, de David Alan Harvey (fotógrafo da Magnum e da National Geographic).
Entre as várias exposições individuais que realizou, destacam-se “Outro Tempo Noutros Lugares”, que esteve patente nas galerias foto da FNAC em Lisboa e no Porto, “Two Moons”, no Centro Cultural de Belém, e “Portugal: Um Outro Olhar”, no Mosteiro dos Jerónimos.
Em 2007 e 2008 foi convidado para orientar a disciplina de Projeto Fotográfico do Curso de Tecnologia da Comunicação Audiovisual, do Instituto Politécnico do Porto.
Ainda em 2007, foi o fotógrafo escolhido para o projeto do National Geographic Channel sobre os sítios portugueses classificados pela UNESCO como Património Mundial. O documentário resultante, Portugal: Um Outro Olhar, foi emitido por este canal na Alemanha, Espanha, Portugal e Reino Unido, e o seu trabalho fotográfico esteve presente em Berlim, Lisboa, Londres e na cidade turca de Eskisehir.
Em Maio de 2012, a recolha fotográfica que realizou para a Fundação Rei Afonso Henriques, sobre os 11 sítios Património da Humanidade na bacia do Douro culmina com uma exposição inaugurada pelos chefes de governo de Espanha e Portugal, durante a XXV Cimeira Ibérica, realizada no Porto.
Como instrutor, António Sá tem realizado workshops para várias entidades, entre as quais a Fundação de Serralves (Porto), e conduzido passeios fotográficos em Portugal, Espanha, Islândia e Marrocos. A par destas iniciativas, participa regularmente em conferências e seminários a convite de estabelecimentos de ensino e empresas da área da fotografia.
A Associação de Fotografia e Gravura – LUMBUDUS leva a efeito mais uma exposição de fotografia em Chaves. Intitulada Barroso, de autoria de José Aarantes, está desde ontem patente ao público na Adega do Faustino e no Polo da UTAD/ESEC, onde continuará até ao final deste mês de abril.
José Arantes nasceu em Paradela de Valdozende, Terras de Bouro, no ano de 1957.
É um dos Associados fundadores da Associação de Fotografia e Gravura – LUMBUDUS.
José Arantes vive em Montalegre desde 1973. Diz-nos que desde essa data ficou apaixonado por Barroso. Em consequência dessa paixão, apaixonou-se pela fotografia, tendo iniciado atividade de fotógrafo amador em 1981. Para José Arantes a fotografia é uma forma de expressar a nossa maneira de ver, mas também um meio que nos permitirá recordar momentos inesquecíveis que não se repetirão. Barroso, é um paraíso dentro de outro paraíso. Ao longo de séculos as pessoas, com o seu saber, aproveitaram os recursos naturais moldando, com harmonia, a paisagem envolvente. As águas das chuvas, dos rios e regatos, foram aproveitadas com muita mestria, quer para os moinhos, quer para os lameiros.
Com os seus muros rendilhados a separar os terrenos, os lameiros são a imagem mais caraterística da região de Barroso, são a principal fonte de alimentação do gado. Felizmente ainda são cuidados, dando-nos a oportunidade de vislumbrar cenários magníficos, inalterados desde há séculos. A par das suas gentes e do património construído, a natureza selvagem é outro paraíso que se conjuga na perfeição. As quatro estações, todas elas diferentes e marcantes, desafiam a desfrutá-las, seja pela beleza das formas, pelas cores, luz ou sons, todas elas nos convidando a ficar em silêncio, apreciando tal privilégio. Na primavera, a flora é deslumbrantemente selvagem. A fauna é muita variada e com vários espécimes raros.
O inverno é agreste e simultaneamente belo. As cores outonais convidam a entrar nos bosques de carvalhos e vidoeiros, caminhando, refletindo ou colhendo cogumelos. Os inúmeros regatos e pequenos rios que descem as montanhas, convidam a subir para ver e ouvir os elementos de rara beleza que tão harmoniosamente coabitam. A Natureza presenteou-nos com uma maravilha que teremos de respeitar, protegendo a fauna, a flora, as montanhas, os bosques, rios e regatos.
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