Segunda-feira, 22 de Junho de 2015

Resultados do XXIII Concurso de Fotografia – Alto Minho, Terras de Vez

Após decisão do Júri do XXIII Concurso de Fotografia Lumbudus, associado ao XXIII Encontro de Fotógrafos e Blogues que teve como cenários o Alto Minho e Terras de Vez, cumpre-nos, conforme regulamento do concurso, divulgar os resultados e os premiados, que foram os seguintes:

1º Prémio

Miguel Garcia Torres

(27).jpg

2º Prémio

Humberto Ferreira

(1).jpg

 

3º Prémio

Lamartine Dias

(5).jpg

 

publicado por Fer.Ribeiro às 23:06
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Sexta-feira, 18 de Julho de 2014

Resultados do concurso de fotografia do XXI Encontro - Terras do Barroso

Tal como previsto no regulamento do XXI Concurso de Fotografia, resultante do último do XXI encontro de fotógrafos que decorreu em terras do Barroso e Couto Misto,  torna-se agora público o resultado do concurso de fotografia.

 

Concorreram vinte e três (23) fotógrafos com um total de cento e oito (108) fotografias das quais três (3) foram premiadas pelo Júri do concurso, ficando os prémios assim distribuídos:

 

1º Prémio

Fernando DC Ribeiro

 

2º Prémio

António Alves Chaves

 

 

3º Prémio

António Alves Chaves

 

Tal como previa o regulamento a entrega dos prémios será feita no Ecomuseu de Montalegre, em data a marcar, aquando da inauguração da exposição coletiva (50 fotografias),  que resultará de uma seleção de todas as fotografias apresentadas a concurso.

 

À Direção da Associação Lumbudus resta agradecer a todos os participantes no concurso de fotografia, sem os quais o concurso não seria possível.

 

publicado por Fer.Ribeiro às 00:18
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Domingo, 1 de Junho de 2014

Exposição Coletiva de Associados Lumbudus - Adega do Faustino - Chaves

 

A presente exposição fotográfica de Associados Lumbudus resulta de um dia de campo num workshop de fotografia, orientado por António Sá, que decorreu em terras de S.Vicente da Raia, ao longo da raia com a Galiza e tendo de fundo como principal cenário um antigo trilho do contrabando entre Soutochão (Galiza) e Segirei (Portugal), cujo percurso se faz ao longo de um riacho (Regueiro do Pontón) em terreno às vezes muito acidentado, o que origina algumas pequenas cascatas.

 

Para além da técnica fotográfica e tal como salientava o orientador do workshop que “Partindo da premissa de que não é o excelente domínio da tecnologia que garante as melhores imagens, este workshop procurava recuperar noções essenciais da fotografia enquanto forma de expressão artística: a importância da luz, a originalidade do ponto de vista da composição, a criatividade associada a diferentes temáticas. São estes alguns dos ingredientes que, através de projeções, análise de obras fotográficas e a indispensável prática, podem ajudar os fotógrafos de hoje a entender a simplicidade da receita de sempre”.

 

Foram estes mesmos ingredientes que levaram a que onze fotógrafos amadores associados da Lumbudus, com diferentes idades, diferentes experiências fotográficas e diferentes formas de olhar, se juntassem para um dia de fotografia de campo e reunissem alguns dos seus trabalhos, com o olhar de cada um, e que se atrevem a deixar nesta exposição para apreciação e reflexão, de todos.

 

 

 

 

publicado por Fer.Ribeiro às 22:41
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Terça-feira, 22 de Abril de 2014

Workshop de Fotografia - Chaves 10 e 11 de maio

Com o surgimento da era digital, assistimos a uma das maiores e mais complexas revoluções da história da fotografia. Hoje, para além da sensibilidade artística, torna-se necessário conhecer minimamente os menus das máquinas, a forma como o sensor reage às diferentes condições de luz e aprender a dominar algum software de tratamento e edição das imagens. Infelizmente, estes aspetos deixam muitos fotógrafos perdidos num interminável labirinto tecnológico, onde os resultados teimam em ficar muito aquém do esperado.

 

Partindo da premissa de que não é o excelente domínio da tecnologia que garante as melhores imagens, este workshop procura recuperar as noções essenciais da fotografia enquanto forma de expressão artística: a importância da luz, a originalidade do ponto de vista e da composição, a criatividade associada às diferentes temáticas. São estes alguns dos ingredientes que, através de projeções, análise de obras fotográficas e a indispensável prática, podem ajudar os fotógrafos de hoje a entender a simplicidade da receita de sempre.

 

PROGRAMA

 

Sábado, 10 de maio

 

9h30  AS REGRAS DE SEMPRE

- a importância da luz

- o rigor da composição

- originalidade do ponto de vista

 

11h00  coffee break

 

11h15  TÉCNICA FOTOGRÁFICA

Os parâmetros da câmara que fazem a diferença

 

12h15 A INFLUÊNCIA DO EQUIPAMENTO

 

13h00 almoço

 

14h30 O PROCESSO CRIATIVO

 

- como surgem as histórias fotográficas

- análise crítica de obras de diferentes autores

 

16h30 intervalo

 

16h45 PÓS-PROCESSAMENTO BÁSICO DE IMAGENS DIGITAIS

 

18h30 final da parte teórica

 

Domingo, 11 de maio

 

8h30 AULA PRÁTICA - fotografia em espaço rural/natural

 

13h00 almoço

 

14h30 AULA PRÁTICA - fotografia em espaço rural/natural (continuação)

 

17h30 final do workshop

 

 

Destinatários

 

Fotógrafos amadores que queiram recordar aspetos técnicos relevantes e evoluir nos aspectos estéticos e criativos da fotografia, bem como aprender a fazer o tratamento digital básico das imagens.

 

Número de Participantes

Com vista a assegurar o apoio individual, estabelece-se em 15 o número máximo de inscrições.

 

Material do participante

Os participantes deverão trazer o equipamento que utilizam habitualmente (câmara e objetivas, bem como cartões de memória e baterias extra), não havendo qualquer limitação em relação ao tipo: poderão ser câmaras compactas ou reflex, digitais ou de película.

 

Preço

Contactar Associação Lumbudus (lumbudus@gmail.com)

 

Local

CHAVES

 

Informações e inscrições

 

Associação Lumbudus

Fernando Ribeiro

lumbudus@gmail.com / 919 141 059

 

António Sá

tel.: info@antoniosa.com / 273 326 290

 

ANTÓNIO SÁ

 

Nascido em Espinho em 1968, António Sá iniciou-se na fotografia aos 11 anos de idade. Em 1995, com 26 anos e após várias profissões, começa o percurso como fotógrafo profissional e jornalista, realizando reportagens para diversas revistas europeias, incluindo a edição portuguesa da National Geographic. Explorando ideias próprias ou em assignments para clientes específicos, a vida como freelance leva-o a destinos como Bornéu, Turquia, Brasil, China, Alasca, Mongólia, Islândia, Namíbia ou Cabo Verde, entre muitos outros.

 

Em 2001 participa nos Santa Fe Workshops, Novo México, E.U.A., integrando o curso “The Lyrical Moment”, de David Alan Harvey (fotógrafo da Magnum e da National Geographic).

Entre as várias exposições individuais que realizou, destacam-se “Outro Tempo Noutros Lugares”, que esteve patente nas galerias foto da FNAC em Lisboa e no Porto, “Two Moons”, no Centro Cultural de Belém, e “Portugal: Um Outro Olhar”, no Mosteiro dos Jerónimos.

 

Em 2007 e 2008 foi convidado para orientar a disciplina de Projeto Fotográfico do Curso de Tecnologia da Comunicação Audiovisual, do Instituto Politécnico do Porto.

 

Ainda em 2007, foi o fotógrafo escolhido para o projeto do National Geographic Channel sobre os sítios portugueses classificados pela UNESCO como Património Mundial. O documentário resultante, Portugal: Um Outro Olhar, foi emitido por este canal na Alemanha, Espanha, Portugal e Reino Unido, e o seu trabalho fotográfico esteve presente em Berlim, Lisboa, Londres e na cidade turca de Eskisehir.

 

Em Maio de 2012, a recolha fotográfica que realizou para a Fundação Rei Afonso Henriques, sobre os 11 sítios Património da Humanidade na bacia do Douro culmina com uma exposição inaugurada pelos chefes de governo de Espanha e Portugal, durante a XXV Cimeira Ibérica, realizada no Porto.

 

Como instrutor, António Sá tem realizado workshops para várias entidades, entre as quais a Fundação de Serralves (Porto), e conduzido passeios fotográficos em Portugal, Espanha, Islândia e Marrocos. A par destas iniciativas, participa regularmente em conferências e seminários a convite de estabelecimentos de ensino e empresas da área da fotografia.

 

 

publicado por Fer.Ribeiro às 01:30
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Terça-feira, 8 de Abril de 2014

José Arantes expõe Barroso em Chaves

A Associação de Fotografia e Gravura – LUMBUDUS leva a efeito mais uma exposição de fotografia em Chaves. Intitulada Barroso, de autoria de José Aarantes, está desde ontem patente ao público na Adega do Faustino e no Polo da UTAD/ESEC, onde continuará até ao final deste mês de abril.

 

José Arantes nasceu em Paradela de Valdozende, Terras de Bouro, no ano de 1957.

 

É um dos Associados fundadores da Associação de Fotografia e Gravura – LUMBUDUS.

 

 

José Arantes vive em Montalegre desde 1973. Diz-nos que desde essa data ficou apaixonado por Barroso. Em consequência dessa paixão, apaixonou-se pela fotografia, tendo iniciado atividade de fotógrafo amador em 1981. Para José Arantes a fotografia é uma forma de expressar a nossa maneira de ver, mas também um meio que nos permitirá recordar momentos inesquecíveis que não se repetirão. Barroso, é um paraíso dentro de outro paraíso. Ao longo de séculos as pessoas, com o seu saber, aproveitaram os recursos naturais moldando, com harmonia, a paisagem envolvente. As águas das chuvas, dos rios e regatos, foram aproveitadas com muita mestria, quer para os moinhos, quer para os lameiros.

 

 

Com os seus muros rendilhados a separar os terrenos, os lameiros são a imagem mais caraterística da região de Barroso, são a principal fonte de alimentação do gado. Felizmente ainda são cuidados, dando-nos a oportunidade de vislumbrar cenários magníficos, inalterados desde há séculos. A par das suas gentes e do património construído, a natureza selvagem é outro paraíso que se conjuga na perfeição. As quatro estações, todas elas diferentes e marcantes, desafiam a desfrutá-las, seja pela beleza das formas, pelas cores, luz ou sons, todas elas nos convidando a ficar em silêncio, apreciando tal privilégio. Na primavera, a flora é deslumbrantemente selvagem. A fauna é muita variada e com vários espécimes raros.

 

 

O inverno é agreste e simultaneamente belo. As cores outonais convidam a entrar nos bosques de carvalhos e vidoeiros, caminhando, refletindo ou colhendo cogumelos. Os inúmeros regatos e pequenos rios que descem as montanhas, convidam a subir para ver e ouvir os elementos de rara beleza que tão harmoniosamente coabitam. A Natureza presenteou-nos com uma maravilha que teremos de respeitar, protegendo a fauna, a flora, as montanhas, os bosques, rios e regatos.

 

 

publicado por Fer.Ribeiro às 23:26
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Quarta-feira, 5 de Fevereiro de 2014

Diferentes Miradas - Exposição Coletiva de "O Potiños"

A Associação de Fotografia e Gravura – LUMBUDUS promove mais uma exposição em Chaves, desta vez com fotógrafos galegos da Associação de Fotografia “O Pontiños”.

 

 

Assim, a partir de hoje (inclusive) está patente ao público uma exposição coletiva de fotografia da Associação Fotográfica “O Potiños” do Carvalliño, Galiza. A exposição desenvolve-se em duas frentes de exposição, uma no espaço de exposições do Polo da UTAD/Escola Superior de Enfermagem, em Outeiro Seco e outra na Adega do Faustino, na Travessa Cândido Reis em Chaves.

 

 

Na exposição estão representados trabalhos dos seguintes fotógrafos de “O Potiños”:

 

ALEX CARRAL

FELIPE GALLEGO

HECTOR GUZMÁN

ISABEL JANEIRO

J. L. DIZ

JUAN RÚA

LUISA LORENZO

MANUEL BLANCO

MARILUZ GARCÍA

MARY HERNÁNDEZ

MERCE LÓPEZ RUBÍN

MILA FERNÁNDEZ

MYRIAM AMARO

PATRICIA BLANCO

PATRICIA PÉREZ

TANIA CERDEIRA

 

A Associação Fotográfica Carbalhinesa “O Potiños” nasceu no ano de 1985 da inquietude pela fotografia de um grupo de amadores da comarca do Carballiño – Galiza, pela grande lacuna cultural existente neste terreno, mesmo que na vila tivesse existido um fotógrafo profissional radicado antes do ano de 1910, e nessa data já existissem na sua população cinco fotógrafos profissionais.

 

Fotografia de Isabel Janeiro

 

O nome da associação lembra todo o sentir popular local da figura de um antigo fotógrafo à la minute, dos mais recordados no Carballiño, e conhecido por todos pela alcunha de “O Potiños”.

 

Fotografia de J.L.Diz

 

O nome real deste profissional da imagem era Gabriel Alonso, e nos dias de feira e festa marcava lugar na Praza Maior do O Carballiño, utilizando umas telas pintadas que lhe serviam de fundo e decoração à sua atividade.

 

Fotografia de Luisa Lorenzo

 

No ano de 1996 a associação abranda a sua atividade que recupera no ano de 2003, onde novos interessados e a implantação das novas tecnologias no mundo fotográfico têm lugar nesta nova etapa, uma vez que as câmaras digitais marcam uma continuidade e mais uma constante na vida quotidiana, com este novo formato a valorizar positivamente uma infinita gama de possibilidades.

 

Fotografia de Juan Rúa

 

Os associados de “O Potiños” têm anualmente encontro fixo marcado nas exposições: A Baixa Limia-Xurés (Muiños), Romaría Raigame (Celanova), A Istoria e Viña Docampo (Ribadavia), Imagomoenium (Lugo); e com caráter mais local: Entroido, Festa do Polbo, Tetembro, EcuCarballiño e de uma forma especial no “Outono Fotográfico”, assim como saídas para diferentes localizações geográficas da Galiza para recolha de imagens que se materializam em posteriores exposições.

 

Fotografia de Merce López Rubín

 

Por mão da Lumbudus - Associação de Fotografia e Gravura, chegam agora a Chaves as imagens de “Os Potiños”, em duas frentes em simultâneo: - Na galeria da Adega do Faustino e na galeria do Polo da UTAD/ESEC. Uma exposição coletiva que abre portas a muitas outras individuais e ao intercâmbio entre duas associações que têm em comum o amor pela fotografia e o objetivo da sua divulgação e valorização.

 

 

publicado por Fer.Ribeiro às 02:08
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Segunda-feira, 2 de Dezembro de 2013

XX Encontro de Fotógrafos e Blogues em Alhariz

Santa Mariña de Augas Santas

Cumpriu-se mais um encontro de Fotógrafos e Blogues promovido e organizado pela Associação de Fotografia e Gravura – LUMBUDUS, o XX encontro, este a acontecer mais uma vez na vizinha Galiza, mais propriamente à volta de Alhariz, com visitas a Santa Mariña de Augas Santas, ao Castro de Armeá, Ecoespazo do Rexo e Alhariz.



Santa Mariña de Augas Santas

Mais de 50 participantes sem medo ao frio cumpriram um programa que, pelo interesse dos motivos, dos locais e da sua história, precisava de muito mais tempo para ser cumprido eficazmente, mas cumpriu-se, pena, que fosse precisamente Alhariz a prejudicada com a velocidade em que a luz do dia se esfuma nesta época do ano. Mas outras oportunidades haverão para que Alhariz tenha o merecido clique dos Lumbudus.



Santa Mariña de Augas Santas

Em Santa Mariña de Augas Santas a imponência da igreja atrai logo os primeiros olhares, mas depois de se entrar na pequena localidade dá para ver que não é só a igreja, que só por si merece todas as visitas. Por lá tudo é imponente, as vistas sobre Orense, os majestosos e seculares carvalhos no átrio da igreja, o casario eclesial onde que dá guarida ao bispo de Orense nos dias quentes de verão e até as esculturas dos cães que servem de guarda ao casario eclesial demonstram a sua imponência e poderíamos ficar por aqui se o Castro de Armeá e a Basilica de Asunción e os fornos não ficassem a umas poucas centenas de metros de Santa Mariña.



Castro de Armeá

Há toda uma tradição ligada à Santa Mariña e à sua morte ligada à Basilica da Asunción e aos fornosonde a santa foi condenada a morrer, bem como ao Castro de Armeá, a uma centena de metros destes fornos.


Castro de Armeá

O tempo dos relógios é implacável, nunca para, e até parece que os ponteiros andam mais depressa quando o interesse dos locais visitados aumenta, mas há momentos do programa que não podem ser, ou não convém serem adiados, como é o caso do almoço e, o bom censo recomendou o consenso de se deixar para p período da tarde a visita ao Ecoespazo do Rexo.


Basilica da Asunción e os Fornos




Após o almoço, este sim em Alhariz, que saciou os estômagos e aqueceu os corpos e o espírito partiu-se então para o Ecoespazo do Rexo localizado em Requeixo de Valverde (a poucos quilómetros de Alhariz) onde a arte se concilia e confunde com a natureza. As pastagens, ovelhas um riacho são harmoniosamente quebradas pelas pinturas de rochas e árvores de autoria de Agustin Ibarrola. Sem dúvida um bom exemplo de como o espaço rural pode ser recuperado e valorizado como neste caso, com uma exploração de ovelhas, uma quinta-escola silvo-pastoril e uma fábrica de queijos, conciliando-se com um espaço artístico, conjunto que além da recuperação do espaço se transforma num polo de interesse turístico que pela certa encanta todos quantos o visitam.



Castro de Armeá

Por fim a visita a Alhariz, já com a noite a anunciar-se, ou seja, já com a escassez da luz que os fotógrafos tanto necessitam para as suas imagens. Como a visita fotográfica às margens do rio ficava assim abortada, o grupo dividiu-se entre uma visita nas ruas do centro histórico de Alhariz e pela visita à Fundación Vicente Risco, onde, na véspera do 1º de dezembro que em Portugal se celebra a restauração da independência, pudemos visitar uma exposição sobre Bernardino Machado e a I República Portuguesa. Esta alusão ao 1º de dezembro nada tem a ver com a exposição da Fundação Vicente Risco, mas apenas é curiosa por os galegos manifestarem um interesse pela história de Portugal quando nós (salvo seja) cada vez mais a desprezamos, e uma prova disso é a do dia de hoje, 1º de dezembro em que o feriado que celebrava a Restauração da nossa Independência de 1640, passou a dia comum, em prol da recuperação de uma economia que cada vez se afunda mais.

 


Alhariz

Mas o interesse da Fundação não se fica nesta exposição, mas na sua missão de ter ao dispor dos investigadores toda a bibliografia e documentação de Vicente Risco e do seu filho Antón, precisamente naquela que foi a casa de família.



Ecoespazo do Rexo

Curiosamente também se guarda nesta fundação um busto de Manuel Blanco Romasanta – o “Homem Lobo” galego que era visita frequente de Chaves, pois segundo ficou apurado no seu julgamento, deslocava-se com alguma frequência a Chaves para vender unto a uma farmácia da Rua Direita, isto ainda nos meados do século XIX.



Ecoespazo do Rexo

Segundo reza a história Manuel Blanco Romasanta nasceu em Regueiro, em 1809 e a sua história quase desde o berço que começa a intrigar os estudiosos, pois foi batizado com o nome de Manuela e crismado com o nome de Manuel, talvez um possível caso de hermafroditismo, dizem alguns. Alfaiate de profissão, sabia ler e escrever, bom cristão de aparência frágil, caráter afável e educado até que a sua vida muda bruscamente após a morte da sua mulher, três anos após o casamento, passando a vendedor ambulante fazendo-se acompanhar nas suas viagens de mulheres com filhos que iam desaparecendo de maneira misteriosa.



Ecoespazo do Rexo

O imaginário do povo começa a sugerir cenas horríveis e a divulgar a crença de que o unto que vendia, principalmente em Chaves, era feito de gordura humana. Em 1852 é capturado perto de Toledo e posteriormente, em 1853, é julgado em Alhariz, confessando ter devorado 13 pessoas sendo o caso intitulado com “Causa contra o homem lobo”, que lhe valeu a condenação à morte, que viria a ser revogada para prisão perpétua e degredo em Ceuta, onde viria a morrer 10 anos depois. A vida real e muita lenda associada a este personagem do homem lobo levou a escrita de alguns romances, muitas canções e alguns filmes.


Fundação Vicente Risco

Fundação Vicente Risco - Luís Risco Daviña a mostrar o busto do homem lobo

Fundação Vicente Risco - Cartaz de um dos filmes sobre o homem lobo

E com a história do homem lobo terminamos também este breve relato daquele que foi o encontro de inverno, o XX Encontro de Fotógrafos e Blogues, promovido e organizado pela Associação de Fotografia e Gravura, Lumbudus, ficando também a foto de “família” de todos os participantes.




Um agradecimento especial para Luis Risco Daviña por toda a colaboração neste encontro e pela visita guiada à Fundação Vicente Risco e a Alfonso Vasquez Monjardin por nos ter servido de guia e contado a história dos locais visitados durante toda a manhã.


Fernando DC Ribeiro


publicado por Fer.Ribeiro às 02:46
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Sexta-feira, 13 de Setembro de 2013

Carlos Gonçalves em exposição Lumbudus

Fotografias de Carlos Gonçalves em exposição (Barroso) no Polo da Utad - Escola de Enfermagem, em Outeiro Seco, Chaves.




publicado por Fer.Ribeiro às 00:52
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Quinta-feira, 12 de Setembro de 2013

Carlos Gonçalves em exposição Lumbudus

 

Fotografias de Carlos Gonçalves em exposição (Barroso) no Polo da Utad - Escola de Enfermagem, em Outeiro Seco, Chaves.





publicado por Fer.Ribeiro às 02:11
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Segunda-feira, 19 de Agosto de 2013

Dia mundial da fotografia

 

Sendo a Lumbudus uma Associação de Fotografia, não poderíamos deixar passar despercebido o dia de hoje – o Dia Mundial da Fotografia. Mas desde já fica um aviso, algumas das imagens que se seguem são imagens que falam e fazem pensar. Este é portanto um post com bolinha vermelha.


O


“Fotografar é colocar na mesma linha

de mira a cabeça, o olho e o coração”

Henri Cartier-Bresson

 

Henri Cartier-Bresson (1908-2004), um dos grandes fotógrafos do século XX e considerado por muitos o pai do fotojornalismo.

 

O século XX foi um século de acontecimentos marcantes e únicos na história da humanidade: – O homem chega a lua pela primeira vez; A loucura de duas guerras mundiais com dias loucos como o Hiroshima e Nagasaki e o extermínio de 5 milhões de judeus; A descoberta da penicilina; o primeiro voo dos irmãos Wright; A criação da World Wide Web (WWW); A queda do muro de Berlin. – Em todos estes acontecimentos a fotografia e a imagem estão presentes e são a memória futura de todo um século, muito mais (mas mesmo muito) que todas as palavras que foram escritas sobre esses acontecimentos.

 

Gisèle Freund em «Fotografia e Sociedade» também ao respeito da palavra e da imagem dizia o seguinte:


“ Durante o Renascimento dizia-se de um homem avisado que “ele tinha um bom nariz”. Hoje dizemos de alguém que se encontra ao corrente de tudo que ele “tem bom olho, pois a vista é nos nossos dias o sentido mais solicitado. A imagem é fácil de compreender e acessível a toda a gente. A sua particularidade consiste em que ela se dirige à emotividade: não deixa tempo para reflexão nem para raciocínio, como é o caso com a conversação ou com a leitura de um livro. A fotografia multiplicou a imagem por milhares de biliões e, para a maioria dos homens, o mundo deixou de ser evocado para ser apresentado. A fotografia de Phan Thi Kim Phuc, uma pequena de nove anos, seriamente queimada por um ataque de napalm, fugindo com outras crianças por uma estrada do Vietname, simboliza dolorosamente a guerra. Ela foi publicada no mundo inteiro e despertou por toda a parte o horror e o ódio à guerra, evocação infinitamente mais poderosa do que dúzias de páginas que poderiam ter sido escritas sobre esse assunto.”

 

Fica a imagem referida por Freund para melhor se entenderem as suas palavras.

foto de Phan Thi Kim Phuc realizada por Huynh Cong Ut, fotógrafo da agência Associated Press, ganhou o Prémio Pulitzer de 1973.


A par desta imagem, há milhões delas que pelo seu conteúdo foram reproduzidas num número sem fim e que são conhecidas em todo o mundo. Deixo apenas 10 dessas imagens, sem contudo a seleção obedecer a qualquer critério, ou seja, são estas 10 como poderiam ser outras igualmente marcantes:


Praça de Tiananmente 1989 – Fotografia de Stuart Franklin Magnum (Life)

 

Uma execução na guerrilha do Viet Cong – 1968 – Fotografia de Eddie Adams (Life)



A fome num campo de refugiados do Sudan em 1994 – Fotografia de Kevin Carter

 

Esta fotografia foi premiada com o Prémio Pulitzer e o seu autor severamente criticado pela imprensa que levantou a questão de se o fotógrafo deveria ter feito a foto ou salvar a criança do abutre. Segundo consta o autor da foto não resistiu às críticas e acabou por se suicidar. Veio-se a saber mais tarde que a criança da foto está viva e nunca chegou a ser atacada pelo abutre.


Fotografia de George Steinmentz – 2004

 

Fotografia aérea muito conhecida nos meios fotográficos pela curiosidade da ilusão de ótica, pois na realidade o que se vê não são camelos mas as silhuetas das suas sombras.



Fotografia de um WC na Carolina do Norte (EUA) – Foto de Elliott Erwitt - 1950


Sem comentários!



A primeira fotografia a cores – 1861 – Fotografia de Thomas Sutton


A fotografia até pode nem ter interesse, no entanto é hitórica por ser a primeira fotografia a cores.


Fotografia de Omayra Sánchez – 1985 do Fotógrafo Frank Founier


Uma fotografia que deu a volta ao mundo e que levantou a muita controvérsia. Omayra Sánchez foi uma das 25 000 vítimas do Nevado del Ruiz, um vulcão na Colômbia que entrou em erupção em 14 de novembro de 1985. Omayra com 13 anos esteve presa em destroços debaixo de água durante três dias. A foto foi tirada pouco tempo antes de Omayra morrer vindo a causar polémica devido ao trabalho do fotógrafo e à inação do governo colombiano no meio da tragédia.


Fotografia de Malcolm Browne – 1963 – imolação de Thich Quang Duc.


O monge budista do Vietnam queimou-se até à morte em protesto contra as políticas repressivas de Diem. Haverá palavras para descrever esta imagem?


Albert Einstein 1951 – Fotografia de Arthur Sasse


E foi assim que se registou para todo o sempre a "loucura" de um génio.


Bomba atómica de Nagasaki – 1945 – Fotografia da U.S. Air Force

 

Por baixo a destruição total. Nuclear, NÃO OBRIGADO!


Che Guevara 1967 – Fotografia de Alberto Díaz Gutiérrez (Alberto Korda 1928-2001)


A fama desta fotografia, um símbolo, aconteceu quase por acaso. A fotografia quase acidental de Che Guevara tornou-se uma das fotos mais reproduzidas de todos os tempos. Korda fez uma tomada vertical e outra horizontal. As duas fotos não ficaram assim tão famosas imediatamente. Foi preciso que um italiano de nome Giangiacomo Feltrinelli recortasse as laterais da tomada horizontal e espalhasse posters de Che Guevara após sua morte nas selvas bolivianas, em 1967. A partir daí a imagem correu mundo e tem sido fonte de inspiração para muitos artistas. Alberto Korda, o autor da fotografia, nunca recebeu qualquer tipo de remuneração pela foto e nunca se empenhou em receber. Dizia que sua intenção, ao não fazê-lo, era espalhar os ideais revolucionários da luta de Guevara.


Fotografia de Daniel Rodrigues premiada no Word Press Photo – A imagem foi captada na Guiné-Bissau


Dois dias bastaram para que Daniel Rodigues (português) deixasse o anonimato para se tornar um fotógrafo mundial - foi o dia em que tomou esta foto e o dia em que foi premiada pela World Press Photo. A WPP é uma organização independente sem fins lucrativos fundada em 1995 em Amesterdão que atribui anualmente a maior e mais prestigiada distinção de fotojornalismo do mundo.


“Ataque contra as torres gémeas de Nova Iorque” – Autor:Photoshop


Por último uma foto que também correu o mundo. A fotografia de um turista anónimo segundos antes do avião embater contra as torres gémeas de Nova Iorque, em 11 de setembro de 2001, só que neste caso o autor da fotografia chama-se Photoshop. O Software de tratamento de fotografia permite atingir tal perfeição no tratamento de fotografia que faz parecer real aquilo que nunca o foi e tanto pode ser utilizado para o bem, como para o mal...


E eis a nossa pequena homenagem à fotografia, com apenas algumas de uma imensidão delas que poderíamos ter trazido aqui, mas esta foi a nossa escolha.



publicado por Fer.Ribeiro às 22:20
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